Para quem não sabe o que é DNS, essa é uma parte essencial de todo o sistema de comunicação pela rede mundial de computadores. Ainda assim, mesmo que ele seja parte do dia a dia de todos que trabalham com sites de alguma forma, muitas vezes ele pode passar despercebido.
A sigla vem do inglês Domain Name System que significa em tradução literal Sistema de Nomes de Domínio. Imagino que pelo próprio nome você já consiga perceber então do que se trata.
Porém, vamos explicar mesmo assim: o DNS é funciona como uma espécie de catalogo com o nome dos domínios registrados e o endereço de IP ao qual ele está ligado. Esse grande catalogo de endereços online permite a troca de informações entre os computadores que compõem a internet.
Ou seja, o DNS é uma parte essencial de toda a internet.
Funcionamento do DNS
Obviamente, pela quantidade de dados e domínios existentes em toda a internet se torna impossível armazenar todos esses endereços em apenas um DNS, por isso existe uma hierarquia na divisão de dados entre os servidores DNS espalhados pelo mundo.
Por ser parte essencial de toda a internet, é no mínimo interessante que saibamos como se dá o seu funcionamento. Tal funcionamento se dá por uma série de processos que começam com a solicitação de DNS ou DNS query.
DNS Recursivo
Chamamos de DNS recursivo quando a solicitação é enviada repetidamente o servidor que a recebe pode emitir uma solicitação para que outros servidores atendam a solicitação inicial feita pelo navegador.
Servidores raiz (root servers)
Os servidores raiz ou servidores da zona de raiz do DNS são os que ficam responsáveis pela indexação de outros servidores a um arquivo chamado de Arquivo de Zonas Raiz.
Estes são mantidos ao redor do mundo por diversas empresas e recebem suporte constante, já que toda a internet está apoiada sobre eles, de certa forma.
Quando a solicitação de DNS recursivo chega a estes servidores, eles respondem com endereços mais específicos que levam então aos servidores de topo de domínio.
Servidores de domínio de topo
Os domínios de topo de um site são a parte do domínio que fica à direita, após o ponto como por exemplo: “.com”, “.gov” “.org”. E estas abreviaturas indicam o seu servidor web.
Servidores com autoridade
Por fim estes servidores são os que associam o domínio ao seu endereço IP.
Qual a utilidade do DNS nos sites
Vamos começar pelo fato de que sites são armazenados em máquinas chamadas de servidores. Isto é feito por meio da contratação de uma hospedagem de sites que funciona como um aluguel do espaço utilizado em um servidor.
Estes servidores possuem um endereço, chamados de IP que são associados ao domínio do site em questão.
Entender a relação entre IP, servidor e domínio é essencial para compreender a utilidade do DNS nos sites, afinal todos os dados enviados pela internet são trocados entre diferentes IPs: o da sua máquina e dos servidores onde está armazenado o site em questão.
Essa troca de dados é feita por meio de pacotes que contém imagens, textos, etc. Percebe que para que esta comunicação possa acontecer é preciso então que sua máquina obtenha acesso ao endereço de IP do servidor onde está armazenado os pacotes de dados daquele site?
Ao contrário do que se imagina, não é o domínio que define o site no fim das contas e sim o endereço IP. Quando você digita um domínio na sua barra de navegação acontece uma solicitação ao servidor DNS que verifica em seu catalogo qual o endereço IP correspondente e encaminha a sua máquina para ele.
Zonas DNS
As zonas DNS se referem a diferentes áreas do seu domínio e são um ponto importante de se conhecer ao trabalhar com hospedagem de sites, já que eles é que direcionam aplicações como e-mail, subdomínios, etc.
Para simplificar essas zonas DNS podem ser configuradas no cPanel da sua hospedagem de sites.
Para facilitar seu trabalho vamos conhecer os tipos de zonas DNS mais comuns:
A
A função do registro A é direcionar para um endereço de IP. É este registro que determina como seu domínio irá responder quando ele for solicitado de forma direta.
CNAME
Este registro tem como função principal redirecionar para os sub domínios ou “nomes alternativos” do seu domínio. Podemos falar por exemplo dos blogs que utilizam o formato blog.meudominio.com.br ou mesmo WWW que é digitado antes do nome do site.
MX
O MX é onde ficam registrados os apontamentos para o servidor de e-mail e é ele quem fica responsável pelas requisições de e-mails feitas para o seu domínio. Em marketing digital por exemplo, ele é importante na hora de registrar contatos em seu newsletter.
Também é possível configurar um servidor de e-mail diferente do da sua hospedagem de sites e configurar para receber os e-mails em seu servidor de e-mail, como o Gmail por exemplo.
AAAA
A função desse registro é exatamente a mesmo do registro A, porém exclusivamente para registros de IPV6.
TXT
A partir desse registro é possível configurar livremente apontamentos do domínio para outros hosts utilizando um arquivo de texto puro
NS
Diz respeito aos servidores DNS citados acima onde ficam registradas as suas configurações de DNS.
Conclusão
Como pudemos perceber o DNS é um conhecimento bem técnico e que requer além de muita prática no dia a dia, um estudo constante e aprofundamento. É sempre necessário ter muito cuidado com as configurações de DNS que se deseja alterar, pois qualquer alteração incorreta pode gerar grandes dores de cabeça.
Ao mesmo tempo, aprender cada vez mais sobre DNS e suas principais características é um passo importante para quem quer garantir a melhor hospedagem de sites, pois permite conhecer a fundo o funcionamento dos servidores e dessa forma otimizar ao máximo o seu site.
Aproveite este artigo um pouco mais técnico e comente suas dúvidas para que possamos sempre trazer mais soluções práticas e conhecimento para otimizar o trabalho de todos vocês e compartilhe este artigo nas suas redes sociais para ajudar seus contatos!
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