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Maturidade digital: Que nível a sua empresa está?

28/09/2021 às 16:21 Ajuda

Maturidade digital: Que nível a sua empresa está?

A palavra do momento já é maturidade digital, coisa que poucos empresários ou gestores chegam a entender realmente.

Contudo, algumas empresas ainda têm dificuldade para colocar seu site no ar ou marcar presença nas redes sociais. 

De fato, tem muita organização que está dando os primeiros passos na direção dos programas e aplicativos, como uma realidade que pode otimizar processos, reduzir custos e ampliar os resultados da firma, inclusive o lucro.

Entretanto, já passou da hora assimilar isso e ir além. Por exemplo, uma empresa de coleta e entrega de encomendas pode encontrar diversos benefícios ao fazer bom uso da realidade digital, tanto internamente quanto em relação à clientela.

Isso tudo só deixa claro que se as décadas de 1980 e 1990 foram as grandes responsáveis pela disseminação da microinformática no universo corporativo, a partir dos anos 2000 e da virada do milênio nós entramos na era da digitalização.

É fácil perceber isso quando lembramos da antiga Internet 1.0, limitada à troca de e-mails e sites estáticos. 

A atual é 4.0, cujas plataformas de busca, de mídias sociais e de aplicativos mobile revolucionaram a rotina de todos, profissional ou pessoalmente.

Outro grande símbolo disso está na Conexão 5G e na Computação na Nuvem. 

Assim, pouco tempo atrás uma empresa de aluguel de impressora precisava lidar com pendrives e HD físicos, mas hoje o sinal é tão rápido que tudo ocorre em hospedagem remota.

Esses são apenas exemplos soltos, mas é nesse nível de compreensão que surge a ideia de maturidade digital, como algo enraizado na cultura organizacional de uma firma, a ponto de influenciar na organização e nas tomadas de decisão.

Isso inclui lidar com coleta de dados e informações, emissão de relatórios e planejamentos estratégicos com base neles, aperfeiçoamento de processos e até de produtos e da experiência do cliente, sem falar em inovações constantes.

Por isso, decidimos escrever este artigo, contextualizando melhor o que é a maturidade digital, como classificar o nível em que cada empresa se encontra.

Além de dicas práticas sobre como elevar o seu próprio nível, avançando nesse propósito.

O mais bacana é que hoje essa implementação evoluiu tanto que ela realmente já pode atender qualquer segmento ou nicho de mercado, seja para prestar serviço de entrega motoboy ou vender produtos de qualquer tipo, populares ou nichados.

Portanto, se você quer entender como exatamente a maturidade digital pode mudar a história da sua empresa, tornando seu crescimento mais seguro e o dia a dia muito mais eficiente, basta seguir adiante na leitura deste artigo.

Maturidade digital: o que é?

Alguém seria capaz de imaginar a própria empresa sem um computador ligado e conectado à internet? Certamente, para a esmagadora maioria dos negócios esse cenário seria terrível.

Esse é o princípio para entendermos do que se trata a maturidade digital, até porque a escala que leva uma empresa da eficiência total até à ineficiência não é algo tão chapado, mas sim uma régua que conta com vários graus de nuance.

Por exemplo, uma fábrica de camisa social atacado pode ter uma produtividade exemplar, mas talvez ainda consiga evoluir em termos de redução de custos, o que no fim das contas aumenta a receita e até as margens de lucro do negócio todo.

Outro exemplo, seria uma empresa que já conseguiu implementar várias soluções digitais que ajudam a aumentar a visibilidade da marca no negócio, confrontando a concorrência e aproximando a clientela o mais assertivamente possível.

Contudo, a capacitação de colaboradores ou mesmo a qualidade de vida deles pode estar deixando a desejar, sendo que também há soluções digitais que podem lidar com isso.

Sendo assim, é preciso pensar a corporação como um todo, por isso falamos em cultura corporativa ou organizacional. 

É nela que a verdadeira maturidade digital impacta, trazendo paradigmas que se enraízam e se espalham pela empresa de modo geral.

Sobre os níveis de digitalização

Com o crescimento da importância do processo de digitalização das empresas surgiram também teorias e conceitos que rodeiam esse universo.

Há recortes que falam em divisões de três etapas de digitalização, outros falam em quatro ou mesmo em cinco estágios, que é a ótica que vamos adotar aqui.

Seja como for, o foco sempre será o de ajudar as empresas a se identificarem a si mesmas, bem como a estabelecerem metas, projetando possíveis cenários futuros.

Assim, se uma empresa vende necessaire brinde e quer começar a evoluir nesse sentido, ela pode conseguir uma assimilação muito melhor com o auxílio desses níveis nominais, que são os seguintes:

  • Nível 1 (amador): personalismo e improviso;

  • Nível 2 (nascente): reatividade e perda de oportunidades.

  • Nível 3 (emergente): busca por padronização;

  • Nível 4 (conectado): universalização das atividades;

  • Nível 5 (multimomento): automatização e autonomia de processos.

Como o próprio nome sugere, o primeiro nível é focado em pessoas específicas, de modo que se um funcionário falta ou fica doente, todo o processo se prejudica. 

A digitalização pode estar presente, mas de modo incipiente e quase amador.

No segundo, não há horizonte, por isso a estratégia sempre reage apenas, em vez de ser proativa. 

Os programas são utilizados de modo primário, talvez até com erros de configuração e sem aproveitamento máximo das ferramentas.

É justamente isso que faz com que o dono perca oportunidades, pois ele perde tempo resolvendo os problemas que vão se acumulando.

No terceiro, já temos uma busca consciente por padrão de qualidade, como uma fábrica de embalagem papel kraft personalizado que sabe onde está a excelência que seu cliente espera, e controla isso por meio da digitalização dos processos.

No quarto nível, temos uma formalização administrativa exemplar, guiada por gestores com papéis muito bem definidos, além de tutores e líderes em geral que dão um amparo. Tudo está amarrado por processos já digitalizados e integrados.

No quinto nível, enfim, o que temos é um cenário bem parecido com o quarto, porém, com a diferença da busca por evolução e melhorias constantes.

Parece que não, mas se uma empresa que fatura R$ 100 mil passa a economizar 10% graças à digitalização, e depois faturar 10% a mais pelo mesmo motivo, no fim ela terá R$ 20 mil a mais todo mês, graças à melhorias nos processos.

Como evoluir nesse cenário?

O primeiro passo para qualquer evolução no âmbito empresarial é tomar consciência do cenário. 

Por isso, é comum dizer que informação é poder, pois realmente sem saber quais são as possibilidades ninguém pode começar nada.

Com isso, o passo mais seguro para garantir que a conscientização não caia apenas em abstrações e desgaste sem efeito, é fazer um plano de negócios, ou um mapa da maturidade digital em termos crescentes.

Por exemplo, uma revendedora de perfumes importados pode desenhar metas e projeções para cada setor da empresa, desde a logística até o comercial e o marketing. 

Isso já abre para a possibilidade de colocação de metas, o que é fundamental. Depois, um elemento fundamental é o das análises e das métricas. 

Afinal, não adianta fazer o maior esforço do mundo durante um mês se ao fim do período não houver números comprovando o quanto se avançou, e permitindo melhorias.

Aliás, a tomada de decisões com base em dados é um dos maiores sinais de maturidade digital, pois a empresa sai daquela zona de amadorismo e de reatividade.

Só assim podemos falar em racionalização dos processos, que é quando começamos a identificar um crescimento sólido e sustentável, sem margens de risco preocupantes.

Também é aqui que surgem estratégias como as de Big Data, Computação na Nuvem, Business Intelligence, Inteligência Artificial e afins, permitindo que a empresa se digitalize em velocidade crescente, tornando-se um primor tecnológico.

O valor do material humano

Por fim, a presença ou mesmo a simples existência de tecnologias avançadas não pode jamais permitir que uma marca se esqueça do valor que o capital humano tem.

Esse é outro motivo por que falamos sobre cultura organizacional: quando a empresa cresce pensando no todo, com uma visão realmente holística, os colaboradores sempre estarão presentes na fórmula de crescimento.

Seja uma loja que vende adesivo redondo personalizado ou uma grande fábrica que produz matéria-prima para gráficas, em todo caso o funcionário satisfeito é aquele que entrega mais resultado, tanto na operação quanto na estratégia.

Sendo assim, o modo mais seguro de garantir que o produto ou serviço será bem feito, o atendimento ao cliente agradará e as inovações virão sempre em tempo útil, é mantendo cada membro feliz com seu trabalho.

Conclusão

Em suma, falar em maturidade digital é o mesmo que falar em crescimento sólido e sustentável, como algo que passa pela tecnologia mas também pelo capital humano da empresa.

Por isso mesmo, para avançar nos níveis de digitalização e conseguir evoluir nas etapas de maneira orgânica e indolor para cada setor interno, é preciso levar vários pontos em conta.

Com os conceitos e os conselhos práticos que trouxemos aqui, vai ficar ainda mais fácil dar os primeiros passos e avançar com segurança e sustentabilidade.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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