A gestão empresarial é um termo da administração que se refere ao conjunto de metodologias de controle das atividades internas, organizando o trabalho, a delegação de tarefas e a configuração de instrumentos de medição.
Oferecendo uma especificação mais clara que termos similares, sua ação está mais ligada a tecnologia da informação, uma vez que o recurso de softwares permitiu a otimização inédita de vários processos industriais.
Seja em negócios voltados para o mercado B2C (Business to Consumer) ou B2B (Business to Business), a gestão empresarial foca seus esforços em todos os stakeholders, considerando fundamentais os interesses de investidores, colaboradores e consumidores.
Investindo em planejamento estratégico
A gestão empresarial é uma atividade de nível estratégico, o mais alto entre os três propostos pela teoria clássica da administração.
As decisões tomadas em nível estratégico visam o longo prazo e por isso, projetam-se sobre todas as partes da corporação.
O planejamento estratégico é a janela de observação do meio externo, painéis fotográficos que identificam grupos de interesse para uma empresa, necessidades dessas amostras da população, a fim de traçar um plano de ações efetivo.
Entre as muitas ferramentas do planejamento estratégico, a mais conhecida é a matriz SWOT, um acrônimo que representa palavras em inglês, significando forças (strengths), fraquezas (weaknesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats).
Nas muitas áreas onde a gestão empresarial se aplica, o leitor é convidado a realizar um exercício mental: estabelecer os princípios da matriz SWOT na perspectiva de cada departamento citado, desde o balcão de venda à linha de produção.
Enquanto as forças e as fraquezas analisam aspectos internos da empresa, as oportunidades e ameaças se voltam para o diagnóstico comparado com fatores ambientais como crises, tecnologia obsoleta, introdução de novos concorrentes e escassez de material.
Gestão financeira
A gestão empresarial com ênfase no setor de finanças toca em pontos que navegam entre a contabilidade e as atividades jurídicas.
Seu foco é analisar a realização e os resultados de documentos contábeis a fim de encontrar oportunidades ou ameaças.
Utilizando as ferramentas do planejamento estratégico, a gestão financeira visa otimizar a alocação de recursos e precisa utilizar, como fonte de dados para a tomada de decisão, uma série de arquivos como:
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Balanços patrimoniais;
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Demonstrativos de resultado do exercício (DRE);
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Fluxos de caixa;
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Notas fiscais.
A partir desses recursos, é possível realizar avaliações em escritórios compartilhados, como as análises horizontais e verticais de balanços patrimoniais, a análise DuPont e a configuração de indicadores voltados para a gestão de risco e rentabilidade.
A gestão financeira é responsável pela implementação de critérios técnicos e métricas objetivas para interpretar documentos contábeis, pela inserção de tecnologia voltada para a melhoria na criação desses arquivos e no treinamento de colaboradores na área.
Portanto, é um segmento que exige amplos conhecimentos técnicos e experiência na área contábil, interesse e apoio jurídico, bem como uma visão afiada de mercado, a fim de diagnosticar o estado de uma organização com clareza.
Gestão de pessoas
A gestão de pessoas se concentra no departamento de recursos humanos, que mescla noções de administração e psicologia para acompanhar funcionários, selecionar profissionais e providenciar autorizações e documentos técnicos.
É possível afirmar que o quadro de gestão de pessoas é uma forma de gestão do trabalho, visto que o capital humano é decisivo para os níveis de produtividade de uma empresa ou da economia de toda uma região.
Profissionais qualificados são valiosos e por isso, caros de se manter. Garantir que essa força de trabalho seja aproveitada em sua totalidade é o objetivo final dos recursos humanos, com estrutura projetada pelo responsável pela gestão de pessoas.
A gestão de pessoas estabelece um ambiente onde interesses de uma empresa de terceirização de serviços e interesses de seu colaborador convirjam, de modo a gerar motivação no trabalho.
De acordo com teorias como os dois fatores de Herzberg, gestar pessoas é identificar fontes de satisfação e insatisfação.
São causas de insatisfação:
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Divergências com as políticas da empresa;
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Incompatibilidade com o modelo de liderança implementado;
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Problemas de relacionamento com a equipe;
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Salários insuficientes;
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Ausência de segurança no ambiente organizacional.
A resolução desses problemas não geram satisfação, uma vez que são questões higiênicas, básicas para a salubridade.
Aquilo que gera satisfação é o que motiva, aspectos que são vistos pelo colaborador como importantes para sua jornada pessoal, como:
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Realização: carreira como uma extensão do “eu verdadeiro”;
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Reconhecimento social;
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Estímulo intelectual e criativo nas tarefas e processos diários;
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Responsabilidade delegada;
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Crescimento profissional.
Profissionais motivados são mais produtivos e inovadores, dispostos a colaborar com equipes e lideranças, participativos nas decisões de grupo e mais confiantes em seu aprendizado, contribuindo com a lapidação de talentos no espaço de trabalho.
Gestão de processos
Todo passo a passo que parte de um ponto A a um ponto B é um processo. Na linguagem da Tecnologia da Informação, este é um algoritmo.
A gestão de processos cuida da criação e acompanhamento de cada processo exercido dentro da empresa.
É papel dos cargos de nível estratégico decidir o que será feito e como será feito no ambiente organizacional de um empreendimento, imprimindo a missão, a visão e os valores partidos de seus fundadores na confecção ou oferta de produtos ou serviços.
Unindo ações de compliance empresariais, a gestão de processos implementa conceitos de administração à automação corporativa, a fim de inserir tecnologia que aprimora a execução de tarefas e metodologias que definem ciclos de trabalho, intervalos, entre outros.
A gestão de processos deve considerar os critérios básicos para a realização das funções de uma empresa em seu mercado, como os trâmites legais, a dedução de tributos, as autorizações necessárias e as normas sanitárias e de segurança.
Ao contemplar esses pontos estruturais, a gestão de processos trabalha com a resolução de problemas, identificação de oportunidades e melhoria dos resultados internos em comparação ao que é feito por seus concorrentes.
Diferente dos demais aspectos da gestão empresarial, a gestão de processos não foca especificamente em um departamento, mas cobre todas as etapas de um serviço de manutenção de notebooks, por exemplo, observando a organização, direção e o controle.
Benefícios da gestão empresarial
A gestão empresarial gera benefícios importantíssimos para o desenvolvimento de qualquer prática corporativa.
Uma vez que é ela a lançar as colunas, critérios objetivos e metodologia testável que sustentam todo o empreendimento, promovendo a:
Efetividade
A efetividade é a união entre outros dois conceitos, a eficiência e a eficácia. A eficiência é voltada para a qualidade do processo para a realização de uma tarefa, enquanto a eficácia muda o foco da qualidade para o resultado do processo.
Isto posto, a efetividade é a implementação de processos de qualidade para a obtenção de resultados em alta qualidade, considerando que metodologias corretas devem entregar resultados corretos.
A gestão empresarial corrige problemas causados pelo enfoque excessivo em um ponto e a negligência de outro, garantindo a efetividade do que é realizado em um empreendimento, dessa forma, formam-se modelos replicáveis de sucesso.
Comunicação eficaz
A comunicação das equipes é um fator essencial para a qualidade das operações realizadas em uma empresa, posto que muitas atividades, como a instalação de uma fachada de loja moderna dependem do esforço combinado de vários departamentos.
Uma gestão empresarial efetiva diminui problemas relacionados à comunicação, como ruídos e falhas na declaração ou interpretação da mensagem.
Além disso, contribui com a instalação de uma cultura que incentiva o compartilhamento de informações.
Produtividade
A produtividade é outro elemento de extrema importância para o desenvolvimento das empresas.
Uma gestão empresarial remove empecilhos ao desempenho do colaborador, melhora a estrutura e fornece um ambiente propício para o trabalho.
Além disso, por ser responsável pela cultura organizacional, a gestão empresarial desenvolve paradigmas que aceleram o ritmo das operações internas, aumentando a produtividade por hora trabalhada.
Qualquer índice de produtividade opera como uma razão entre o resultado obtido e os recursos investidos. Cabe à gestão empresarial pensar em formas de aplicar o conceito.
Retenção de talentos
A retenção de talentos é a capacidade de manter profissionais de alto valor em sua empresa. Muitas organizações sofrem com a rotatividade de funcionários vitais para o negócio ao pecar na oferta de condições melhores que a concorrência.
A gestão empresarial cria, lapida e oferece um futuro mais interessante para a carreira dos profissionais contratados, enxergando o colaborador como um grupo de interesse tão digno de atenção quanto o consumidor.
Considerações finais
Portanto, a gestão empresarial é um importante conceito do planejamento estratégico, uma vez que é ele quem implementa as bases da administração: o planejamento, a organização, a direção e o controle.
Com soluções aplicáveis em qualquer departamento, a gestão empresarial é importante para empresas em qualquer fase de implementação do negócio.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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