Um dos aspectos mais positivos da disseminação da internet está na existência do e-commerce, contudo, ele exige que nos preocupemos com segurança, seja para comprar ou para vender.
De fato, o comércio eletrônico tem crescido cada vez mais, sendo que só no último período já verificou uma curva de mais de 40%.
Os dados são do índice MCC-ENET, que indica tendências de consumo, especialmente dentro da esfera digital.
Entretanto, a dica de segurança vale também para blogs e websites comuns. Como um negócio de software de gestão para pequenas empresas que já tem um site institucional, mas decide abrir um blog e começar a gerar conteúdo.
Em todos esses casos, tanto a empresa quanto seus leitores, visitantes e clientes em potencial vão precisar de segurança. Até porque, ao contrário do que alguns imaginam, ela não é importante apenas quando o cliente vai passar o cartão de crédito.
Basicamente, isso exige três pilares indispensáveis, que são os da proteção propriamente dita, da detecção e até da resposta à altura.
No primeiro caso, trata-se da famosa ideia de que é melhor prevenir do que remediar, em termos de sistemas de defesa.
Por exemplo, o site de uma empresa que faz fachada comercial moderna pode ter uma rede de sistemas, softwares e até aplicativos instalados, que fazem monitoramento e controle de ações maliciosas que cruzam com aquelas páginas.
Como modo de prevenção, é possível dar um passo a mais que é o da detecção periódica, que serve para mostrar brechas que a proteção tenha deixado passar.
Isso capta desde pequenas falhas na segurança até malwares que já tenham se hospedado ali.
Por fim, as respostas são a parte operacional, que remove esses elementos mal intencionados, que além de malwares podem incluir phishings, backdoors e afins, como veremos.
Por isso, separamos as melhores dicas de seguranças para seu e-commerce, seu blog ou seu website convencional.
Para isso, aprofundamos também em alguns conceitos preliminares, que são essenciais para melhor compreensão.
Depois, ainda discutimos a importância desse tipo de medida, bem como as implicações no curto, médio e longo prazo. Sem esse equilíbrio entre informações de base e dicas práticas o risco seria de ficar em abstrações, sem aplicação concreta do que está dito.
Ademais, o bacana é que hoje esses conselhos e recursos evoluíram tanto que já é possível aplicá-los a qualquer tipo de website ou segmento de mercado, seja para indústrias e instituições nichadas ou para lojas de placas de sinalização, por exemplo.
Sendo assim, se você deseja compreender de uma vez por todas como é possível reforçar a segurança das suas plataformas digitais, aumentando a eficiência das páginas e até o tráfego e a idoneidade perante o público, basta seguir adiante na leitura.
Quais os riscos existentes?
Já vimos que a internet envolve vários riscos diferentes, que vão muito além do momento em que alguém passa os dados do cartão de crédito em uma compra.
Por exemplo, poucos sabem disso, mas mesmo navegando por um blog comum, alguém pode roubar suas senhas e usuários cadastrados.
Especialmente, quando esses dados ficam salvos na memória do seu navegador, ou quando foram captados por cookies maliciosos.
Agora, imagine quando a empresa trabalha com algo como gestão patrimonial. Obviamente, ela tem de ser a primeira a garantir a segurança e o patrimônio dos seus clientes, por isso é fundamental investir nisso com seriedade e idoneidade.
Assim, os principais tipos de ataque que podem ocorrer na esfera digital são os seguintes:
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Malwares;
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DDoS (Negação de Serviço Distribuída);
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Phishings;
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Brute Force Attack;
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Backdoors;
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Ataque no host.
Adiante aprofundaremos em cada um deles, o que precisa ficar claro desde já é que existem muitas fraudes circulando na internet, inclusive surgem novas ofensivas a cada dia que passa.
Por isso mesmo, o importante é estudar sempre o assunto, manter-se informado e fazer da segurança uma cultura da empresa, já que hoje a internet é um dos pilares de qualquer negócio que pretenda crescer ou mesmo manter-se no mercado.
Entendendo as ofensivas
Os malwares são bem conhecidos, e consistem em programas desenvolvidos com uma intenção deliberadamente má, daí seu nome.
Eles podem prejudicar tanto a empresa que é dona do site, quanto seus usuários, que informam dados ou podem pegar vírus.
Já os DDoS são mais elaborados, além de que focam no prejuízo da empresa. Trata-se de ações em massa que replicam uma solicitação até o site ficar sobrecarregado e sair do ar, mais ou menos como uma sabotagem.
Já os phishings têm o problema de que eles fingem ser reais, como uma mensagem que chega por e-mail ou mesmo por celular.
O foco dela é imitar uma mensagem real, que então leva o usuário a ser ludibriado e cair em uma fraude.
O Brute Force Attack é, como diz o termo, um Ataque de Força Bruta, ou seja, uma tentativa agressiva de invadir uma conta ou descobrir uma senha, na base de tentativa e erro, coisa que um sistema pode fazer de modo invariável até conseguir o que quer.
Um modo de uma plataforma qualquer, como um site de coworking sala privativa evitar isso, é usando mecanismos como limite de tentativa de senha, ou mesmo recursos de captcha, que ainda detalharemos adiante.
Embora essa fraude não seja fraca, a do backdoors é consideravelmente pior. Trata-se de um usuário mal intencionado que age por trás do computador original, como um fantasma que fica em segundo plano, podendo executar qualquer ação sem ser visto.
Por fim, o ataque no host também remete a uma ofensiva que foca sobretudo as empresas, procurando versões desatualizadas de antivírus e de protocolos de segurança.
Atualizações e hospedagem
Um ponto indiscutível que garante a segurança de um sistema é o das atualizações, já que elas são sugeridas pelos próprios desenvolvedores das plataformas, como as de antivírus.
Muita gente acaba pulando essas telas ou abrindo mão das atualizações para não perder tempo na correria do dia a dia.
Contudo, é aí que mora o perigo, pois se a atualização foi sugerida é porque existe um novo risco na internet.
Claro que você pode dar a sorte de não cruzar com ele, porém, todo cuidado ainda é pouco, então é preciso dar atenção para isso. Assim como a questão da hospedagem, que exige mais do que um bom preço.
Imagine uma empresa de automação empresarial, que já tem muitos gastos com outras frentes do seu negócio, que é altamente tecnológico.
Portanto, não vale a pena economizar no servidor do site e comprometer uma das principais frentes da marca, que é a internet.
Portanto, procure hospedagens com bons protocolos e com sistemas de segurança e backup.
Os certificados SSL/TLS
Outra medida que é uma excelente dica de segurança para e-commerces, blogs e websites em geral é a dos famosos certificados digitais.
Inclusive, o cliente pode perceber se você tem isso ou não, graças aos selos que ficam expostos no rodapé das páginas.
O que esses selos fazem é garantir uma segurança de três pontos: primeiro, a do servidor, depois a do site em si mesmo, e por fim, a do usuário enquanto trafega nele.
Outra enorme vantagem é que quando uma empresa de letreiro de loja ou de qualquer outra área implementa esses certificados, eles se integram à arquitetura do site.
Isso quer dizer que assim que o visitante ou cliente em potencial entrar na página, haverá uma confirmação de segurança, ela fica na tag ao lado da URL do site.
Obviamente, isso sinaliza que a empresa é séria e se preocupa com seus clientes.
Captchas, SiteLock e outros
Por fim, há vários outros mecanismos de segurança que também podem ser abordados por qualquer empresa, ostentando uma página segura, confiável e que se preocupa com a clientela, mas também com os próprios dados.
Em termos de hospedagem, obviamente que exigir um serviço com backups é o mínimo que se pode fazer.
Em termos de acesso, mais uma alternativa inclui as captchas, já referidas. Para implementá-las basta adicionar uma página de confirmação.
Assim, quando uma pessoa faz uma solicitação, como baixar um e-book sobre comunicação visual ou simplesmente inscrever-se para receber newsletters, vem um campo perguntando algo simples, como quantas letras há na imagem exposta.
Esse recurso simples evita ações como as que citamos antes, de Brute Force Attack, que são os sistemas teleguiados e programados na base de um sistema repetidor que fica insistindo em uma ação maliciosa, até conseguir algo.
Os SiteLocks também são famosos, e consistem em uma espécie de certificado mais ativo e operacional, pois além de atestar a segurança da página, ele verifica, identifica e até repara algumas vulnerabilidades.
Considerações finais
Hoje em dia os e-commerces, blogs e websites em geral são indispensáveis, porém, tão importante quanto eles é garantir a segurança na internet.
Se uma empresa quer passar uma imagem idônea aos seus visitantes e clientes, precisa entender melhor o papel da hospedagem, dos certificados e das demais frentes que aprofundamos acima.
Assim, com as informações e dicas que trouxemos, vai ficar bem mais fácil criar uma plataforma digital segura, fortalecendo a estabilidade da empresa e dos usuários.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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