O Clickbait é um jeito muito antigo de atrair a atenção de um público, funciona como um atrativo, gerando interesse repentino por meio do despertar de emoções fortes, sejam estas espanto, felicidade, raiva ou a simples curiosidade.
Tática associada à enganação do público, o clickbait é alvo de queixa por parte dos usuários de plataformas digitais interativas, que acusam os criadores de conteúdo de sensacionalismo ao exibir um título que pouco tem a ver com o corpo da mensagem.
Composto por frases de efeito e ofertas “boas demais para ser verdade”, o clickbait é uma forma rápida e eficiente de aumentar a taxa de acessos de uma página.
No entanto, se usada indevidamente, a estratégia pode gerar poucos resultados reais para um negócio.
A raiz das queixas com o método está localizada no desejo da audiência por conteúdo novo, altamente relevante;
Como a descoberta de uma funcionalidade inédita para um produto muito utilizado no cotidiano, onde quem clica no título deseja ler o tema anunciado.
Por isso, a má fama do clickbait está associada ao conceito de propaganda enganosa, uma prática que pode acontecer com qualquer ferramenta de marketing ou plataforma de interação. Portanto, não faz sentido demonizar o clickbait por isso.
Neste artigo, o leitor compreenderá porque o clickbait é tão irresistível, seu potencial de gerar resultados de longo prazo.
Além de dicas para utilizá-lo de maneira responsável e positiva na estratégia de produção de conteúdo para sites.
A psicologia do clickbait
Na era de acesso difundido a dados de todo tipo, informação se tornou um elemento tão fundamental para a vida humana quanto alimento e água.
O impulso que mantém o usuário por horas nas plataformas online pode ser traçado em reações químicas mais básicas.
O estudo dos efeitos psicológicos do conteúdo online, uma tentativa de entender porque o indivíduo médio é instigado a passar horas nas frentes das telas, alcança um local comum no que diz respeito ao fenômeno das redes sociais e ao clickbait: dopamina.
Neurotransmissor relacionado ao prazer e sensações como alegria e alívio, a dopamina é fundamental para o processo motivacional humano, algo que opera sobre os instintos para alimentação e satisfação de outras necessidades básicas.
O comportamento instintivo por trás do interesse em abrir links com frases chamativas é o mesmo que opera a curiosidade por uma fofoca nova: a informação é uma necessidade fundamental, importante para o desenvolvimento interpessoal do indivíduo.
A busca constante por informação possibilita o pensamento de longo prazo e a projeção de cenários futuros, essencial para prevenir prejuízos financeiros, de saúde e sociais, uma característica inédita na espécie humana.
Ter acesso a um dado considerado importante está atrelado a redução de estresse e emoções ligadas a ansiedade.
É um modo de assegurar-se de que está tudo sob controle, desde a proteção contra intempéries até a confecção de perfumes femininos.
Esta sensação de estresse é provocada no organismo a cada momento que uma pessoa encontra um clickbait, mas decide ignorá-lo.
Portanto, é uma reação possível porque o clickbait é criado para transmitir urgência, exemplificado por estas frases:
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“Você não vai acreditar no que X fez!”;
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“É por isso que você não consegue emagrecer!”;
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“Este é o produto mais viciante em X anos!”;
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“Aprenda um idioma em 1 mês com esta técnica!”.
Nota-se que verbos e estruturas de frase usadas nos clickbaits costumam apresentar um tom imperativo, usado também nas chamadas Call to Action, frases que instigam o leitor a tomar uma decisão naquele momento.
É muito comum que em empreendimentos de todo tipo, incluindo outsourcing de impressão SP, utilizem frases imperativas nos textos que são exibidos no site da empresa.
Desde menus até artigos, o tom de comando gera um efeito psicológico de urgência.
O clickbait funciona porque convence, em poucos instantes, a audiência de que há uma informação muito importante e decisiva para suas vidas que ela não possui.
Por isso, ignorá-lo se torna um ato contra intuitivo, gerando sentimentos de angústia.
A dopamina é um dos neurotransmissores ligados ao sistema de recompensa humano, relacionado a criação de hábitos por meio da experimentação de emoções positivas ao executá-lo. Tais emoções estão comumente associadas ao prazer e a felicidade.
Executar uma tarefa diária provoca uma sensação de felicidade, descrita por muitos como dever cumprido, como cuidar da limpeza de cadeiras de tecido.
É um exemplo de reforço de hábito positivo, onde a dopamina está envolvida a nível bioquímico.
Sucumbir a um clickbait cria uma sensação de alívio, como alguém que retira um objeto perfurado ao pé, uma experiência compatível com a ideia de desvencilhar-se de um perigo, de uma insatisfação. Trata-se de um outro tipo de reforço de comportamento.
Quanto mais uma ação recompensada pelo processo neuroquímico é realizada, maiores são as chances de ser incluída no conjunto de comportamentos mais básicos de um indivíduo, sendo assim mais difícil resistir à sensação de urgência.
Prevenindo a quebra de expectativa
Imagine um letreiro para loja chamativo, indicando produtos de cosmética. A grafia do logotipo e do design externo do estabelecimento atrai muitas pessoas.
No entanto, elas desistem da compra no balcão ao descobrir um catálogo de materiais de construção no interior do local.
A loja então apresenta um grande fluxo de visitantes e um baixo volume de vendas. Este é o clickbait desvinculado ao conteúdo do link.
É fácil notar porque a estratégia acima é muito mal sucedida. A curiosidade despertada por um título interessante pode ser destruída em segundos caso o conteúdo não corresponda às expectativas criadas em um canal virtual de serviços de higienização de estofados.
A quebra de expectativa é um fenômeno que consiste na perda completa de interesse quando há uma desconexão entre imaginário e experiência no momento de consumo de algum produto ou serviço, sendo o que ocorre após o clique.
Grande parte das estatísticas que analisam o desempenho de sites em termos de acesso, contabilizam os acessos com base em canais de entrada e saída, unindo tempo de duração na página e visita a outros conteúdos do site.
Essas métricas servem para avaliar o grau de consumo de conteúdo online, prevenindo erros relacionados à alta taxa de visitas em artigos intitulados por clickbaits.
Isso acontece pois, em muitos casos, o conteúdo do artigo é diferente do conteúdo do título.
A estratégia de clickbait tem como objetivo aumentar o tráfego de um site, expandindo o público que entra em contato com seu conteúdo.
Os melhores padrões de desempenho indicam um grande volume de acessos em canais de entrada e pouca dispersão.
Em termos práticos, isso significa que o visitante deve ser convertido a visualizar todo o material exposto no link.
Além de manter-se no site por meio de páginas anexas, como caixas de contato ou outras publicações.
Assim, o clickbait atrai novos visitantes e a disposição do site os mantém em um artigo de miniatura de carros antigos, por exemplo.
Esta configuração representa benefícios como:
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Impulsionamento rápido para produtores iniciantes;
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Maior taxa geral de conversão para campanhas;
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Maior alcance de conteúdo e persona de marca;
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Maior autoridade para o site.
O clickbait pode ser uma tática com resultados de longo prazo caso o produtor de conteúdo assegure que o artigo seja tão interessante quanto seu título, entregando à audiência o que foi prometido na chamada.
Aplicando o clickbait de modo responsável
Inserir o clickbait na estratégia de produção de conteúdo para um site demanda a observação de alguns fatores para garantir uma boa experiência do usuário e a adequação às normas de concorrência saudável entre criadores de conteúdo online.
Assim como outras técnicas que utilizam os estímulos do sistema de recompensa para a obtenção de leads e expansão de tráfego em sites, o clickbait deve ser unificado a boas práticas que garantam a qualidade e procedência do conteúdo.
Políticas de uso: motores de busca e redes sociais
O criador de conteúdo que deseja usar clickbaits em seus artigos ou vídeos deve conferir a política de uso da plataforma onde seu site ou perfil está instalado.
Para evitar práticas associadas ao marketing agressivo, estes locais possuem restrições.
Os algoritmos que indexam links aos resultados de busca de sites de pesquisa são atualizados periodicamente para distinguir, com precisão, conteúdos de qualidade em meio ao emaranhado de endereços web e publicações geradas diariamente.
Nestas atualizações, estão incluídos dispositivos que detectam sinais de marketing agressivo, como o uso incoerente de palavras-chave e desconexões entre título e corpo da página. Caso detectadas, as páginas correspondentes podem sofrer punição.
Essas punições variam desde a perda de tráfego, causada pelo baixo ranqueamento do site em motores de busca, até a suspensão de contas em redes sociais e outras plataformas.
O uso de clickbait em anúncios pagos de bolinhas de piscina é proibido nos espaços online.
Pesquisas de preferência do público
A maneira mais acertada de encontrar temas relevantes para a produção de conteúdo é realizar pesquisas de preferência, onde são analisados os principais interesses da audiência mais próxima ao nicho de mercado trabalhado.
Para auxiliar o produtor, motores de busca e outras plataformas disponibilizam, gratuitamente, estatísticas de pesquisa por palavra-chave, contendo dados demográficos como o local, datas e as variações de palavra-chave pesquisada.
Uma busca por locação de impressora pode gerar variações que digam respeito ao local da procura, ao modelo de impressora mais requisitado e às funcionalidades favoritas do público. Tais dados direcionam o criador de conteúdo para a melhor abordagem.
Considerações finais
Em resumo, o ponto forte do clickbait é a promessa de conteúdo interessante.
Esta promessa só pode ser satisfeita por uma abordagem que valorize as necessidades e preferências do cliente, buscando produzir publicações de relevância para sua audiência.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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