As PMEs devem se organizar financeiramente, a fim de que os seus tributos estejam sempre em ordem, de modo que, equívocos ou atrasos no pagamento dos impostos devidos podem causar diferentes tipos de problemas, como é o caso de problemas legais para a empresa com os órgãos fiscais governamentais, que a impedem de acessar recursos financeiros junto ao poder público.
A eficiência da gestão tributária que é demandada é, portanto, essencial nas PMEs, especialmente se sua tributação tem um sistema de arrecadação específico, precavendo-se de erros (atrasos e inadimplência) e efetuando a lida adequada e inteligente com os recursos existentes.
Entre algumas dicas para melhorar a gestão tributária da PME, destacam-se:
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1 – A escolha do melhor regime tributário:
Nesse caso, trata-se da escolha, entre várias opções ofertadas pelo Brasil, da que mais se adequa à sua PME, conforme sua receita e sua área de atuação.
Saber escolher corretamente é o primeiro passo para que as obrigações tributárias do seu negócio, sua lucratividade e a complexidade de sua gestão fiscal sejam fluidas. Essa é uma decisão estratégica que está diretamente atrelada ao sucesso de sua PME.
Além do lucro real e do lucro presumido, as PMEs podem escolher o Simples Nacional, um regime tributário simplificado que envolve :
- IRPJ,
- CSLL,
- PIS/Pasep,
- COFINS,
- IPI,
- ICMS,
- ISS
- Contribuição para a Seguridade Social que é destinada à Previdência Social da pessoa jurídica (CPP), seu pagamento é feito pela guia de recolhimento DAS.
Vale ressaltar que é considerada microempresa aquela cuja receita bruta anual é inferior ou igual a R$ 360.000,00 e pequena empresa, com receita bruta anual entre R$ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00.
No lucro real, a tributação recai sobre o lucro real da empresa, no regime de lucro presumido, o lucro para incidência da tributação é fixado a partir de padrões aplicados sobre a ROB (Receita Operacional Bruta).
2 – A contratação de um contador:
O processo de contabilidade pode ser um pouco mais difícil e moroso do que o esperado, para tanto, a contratação de um contador é essencial para que acompanhe a gestão tributária da PME.
Essa pode ser uma contratação direta ou terceirizada, sendo fundamental que o profissional seja credenciado e capacitado. Essa medida ajudará ao gestor a manter um controle equilibrado sobre o pagamento dos tributos, todavia, a obrigação de pagar os impostos é sempre da PME.
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3 – Utilização de um software de gestão:
Muitas vezes, a gestão tributária de uma PME se torna mais complexa, de modo que o controle por planilhas personalizadas já não mais dá conta dessa rotina, tornando-se até desorganizada e prejudicial, induzindo a erros.
A automatização dos serviços é uma tendência no mundo dos negócios, em várias segmentos e serviços das PMEs, como uma ferramenta de controle administrativo, inclusive.
Trata-se da possibilidade de se ter uma rotina de gestão de tributos automatizada, com menos equívocos e menos desperdício de recursos humanos, logo, lucratividade, pois, os gestores podem se dedicam a outras atividades dentro da PME.
Cabe salientar que muitos softwares de gestão estão integrados ao sistema do Fisco, o que organiza melhor os pagamentos e o corte de gastos.
4 – Realização de auditorias:
Uma boa organização financeira requer a otimização de processos e da estrutura interna da PME frequentemente.
As rotinas administrativas e as políticas de gestão que são adotadas devem ser revisadas, a fim de que os erros sejam constantemente eliminados e que algumas práticas sejam aperfeiçoadas e repetidas, em caso de sucesso.
No caso da gestão tributária, as auditorias fiscais são responsáveis pelo envolvimento do gestor no que diz respeito à legislação tributária e fiscal atual, estando atento às suas modificações e atualizações, alinhando-se à demanda do mercado sempre.
A contratação de uma empresa voltada para as auditorias tributárias – e que seja habituada com o nicho de sua empresa - é a melhor solução para a PME, pois, ela auxilia o seu negócio e garante que as rotinas fiscais estejam conforme a legislação.
5 – Identificação, avaliação e reversão da inadimplência:
Uma vez inadimplente junto às obrigações tributárias, sua empresa deve entender o erro e corrigi-lo o quanto antes, pois atrasos no pagamento de tributos podem excluir sua PME do Simples Nacional, impedir de participe de licitações e pegue empréstimos junto a órgãos públicos, por exemplo.
Certifique-se se esse problema é esporádico e se os valores devidos são muito altos, se a PME está ressentindo disso e se a precificação dos itens está equivocada.
Avalie ainda se há contas em atraso.
Para sanar o problema, realize cortes e renegocie a dívida, sempre que possível; faça mudanças internas e fique atento à sua rotina tributária.
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